sábado, 28 de setembro de 2013

Só resta um caminho: perdoar

Phil Bosmans
Nada pode deprimir tanto você como  a incapacidade de perdoar. Nada o atormenta tanto como viver, dia e noite, com o ódio em seu coração.

Posso compreendê-lo. Alguns lhe fizeram injustiça e o seu interior ficou, aos poucos, mais duro. Você já não é mais o mesmo.
  
Mas aqui – creia-me – só há um caminho: perdoar. Perdoe. Isto lhe custa muito, mas vale o preço.

Perdoar é uma forma de criatividade. Perdoar significa criar vida nova e nova alegria. Perdoar cria novas possibilidades.

Muitas vezes você deve perdoar “setenta vezes sete”, até o infinito, porque você mesmo precisa, também, de tanto perdão!

domingo, 22 de setembro de 2013

O Reino de Deus está dentro de vós

Js
  “A mente que deitou abaixo todas as mentiras que lhe impuseram a sociedade, a religião organizada, a crença, e passou além para descobrir o verdadeiro, essa é a verdadeira mente religiosa.”

Encaminhei esta mensagem a um de meus sobrinhos. Como é de se esperar, para uma pessoa que viveu sempre os ensinamentos de uma determinada tradição religiosa, é difícil compreender  a  afirmação  de Krishnamurti  e foi este o caso do meu sobrinho.

Indagou-me ele, então: “Caso seja possível, gostaria de ouvir seus comentários sobre a relação dessas idéias de Krishnamurti  e a Fé. Nós, ocidentais católicos, aprendemos a confiar em Jesus e sempre solicitar apoio para superar nossas fraquezas. Como conciliar essa visão do Deus transcendente, como aprendemos na Igreja, e essa visão mais da vida interior?” 

Minha resposta foi a seguinte: Não vejo  nenhuma incompatibilidade entre as idéias de K. e a Fé. Aliás, a fé a que você se refere não passa de crença e a crença é uma verdade de segunda mão. Você acredita porque outros lhe disseram, mas não fez a experiência da verdade.

A crença não nos transmite  a certeza que, segundo Simone Weil, é a única atitude válida quando se trata de Deus, porque sem ela estaremos cheios de dúvidas nos momentos cruciais de nossa vida.

Certa vez, perguntaram a Jung se ele acreditava em Deus e ele respondeu: “Não, eu não acredito, eu sei”.
Toda pessoa que fez a experiência da Verdade sabe, e a grande maioria apenas acredita.

Voltando ainda ao notável psiquiatra Jung, ele lamentava que seu pai que durante muitos anos fora pastor luterano,  no final de sua vida  tinha crises de dúvida; sua igreja nunca lhe oferecera a oportunidade de uma experiência direta com Deus.                                      

Deus é transcendente, mas é também imanente. “O reino de Deus está dentro de vós” “Deus fez o homem à sua imagem e semelhança”.

Infelizmente, a Igreja subestimou a Presença de Deus dentro da pessoa. Isto está bem de acordo com a Religião como crença e não como experiência de Deus.

Para Yogananda, as Igrejas deveriam ser laboratórios de experiência espiritual, pois este é o caminho para o encontro com Deus ainda nesta vida.

A pessoa que fez esse contato com a Presença de Deus dentro de si não precisa mais da Igreja, pois Jesus Cristo é o Mestre Interior e não há necessidade de nenhuma autoridade externa.