Há alguns dias que vinha lendo o livro de Khalil Gibran “A Voz do Silêncio” e na manhã seguinte à morte da Celeste, (ela faleceu à noite do dia 19 de maio de 2005) ao abrir o livro, deparei-me com esta passagem que despertou a minha atenção, pela estreita relação com os recentes acontecimentos.
"E numa noite, numa hora, num pequeno espaço de tempo, o Espírito desceu do centro do círculo da luz divina e mirou-me com os olhos de seu coração. Daquele olhar nasceu o Amor, e ele encontrou abrigo em meu coração.
Esse grande Amor, coberto pelas vestes de meus sentimentos, transformou a tristeza em alegria, o desespero em exultação e a solidão em paraíso.
A morte não significa aniquilamento, mas sim um portal através do qual as almas penetram valorosamente, quando abandonam a vida terrena e ingressam na luminosa região do nosso lar cósmico.
Os temores que nos acompanham nesta vida, as angústias, os sonhos, as esperanças, tudo se desvanece. A escuridão da morte se transforma na luz de um formoso universo astral.
Por que se compadecer dos que morrem? Mediante sua sabedoria recém-adquirida, são eles que se compadecem de nós.
Mesmo quando não podemos vê-los com nossos olhos físicos e espiritualmente cegos, eles podem ver, simultaneamente, por meio de seu olho espiritual, tanto a excelsa região em que agora vivem, como a terra recém-abandonada."
"E numa noite, numa hora, num pequeno espaço de tempo, o Espírito desceu do centro do círculo da luz divina e mirou-me com os olhos de seu coração. Daquele olhar nasceu o Amor, e ele encontrou abrigo em meu coração.
Esse grande Amor, coberto pelas vestes de meus sentimentos, transformou a tristeza em alegria, o desespero em exultação e a solidão em paraíso.
A morte não significa aniquilamento, mas sim um portal através do qual as almas penetram valorosamente, quando abandonam a vida terrena e ingressam na luminosa região do nosso lar cósmico.
Os temores que nos acompanham nesta vida, as angústias, os sonhos, as esperanças, tudo se desvanece. A escuridão da morte se transforma na luz de um formoso universo astral.
Por que se compadecer dos que morrem? Mediante sua sabedoria recém-adquirida, são eles que se compadecem de nós.
Mesmo quando não podemos vê-los com nossos olhos físicos e espiritualmente cegos, eles podem ver, simultaneamente, por meio de seu olho espiritual, tanto a excelsa região em que agora vivem, como a terra recém-abandonada."