sábado, 22 de outubro de 2022

ACIMA DE TUDO O AMOR (1 Coríntios, 13)

São Paulo Apóstolo

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos,
se não tivesse o amor,
seria como sino ruidoso ou címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência;
ainda que eu tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse o amor,
eu não seria nada.

Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos;
ainda que eu entregasse meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor,
nada disso me adiantaria.

O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso, não se ostenta;
nada faz de inconveniente,
não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,
mas se regosija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.

Pois nosso conhecimento é limitado;    
limitada é também nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora meu conhecimento é limitado,
mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.

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