sábado, 11 de março de 2023

Mãos de Luz

Barbara Ann Brennan

O Eu superior de uma pessoa é a centelha divina dentro dele, ou o Eu divino que habita em cada indivíduo, o lugar em que nos identificamos com Deus.

A doença fundamental que se me deparou em todas as pessoas com as quais já trabalhei  é o ódio de si mesmas. A doença em si é um sinal de que você está desequilibrado, porque se esqueceu de quem é.

O trabalho do curador é um trabalho de amor. O curador chega a essas áreas dolorosas da alma e redesperta suavemente a antiga lembrança da identidade da alma. Toca a centelha de Deus em cada célula do corpo e recorda-lhe suavemente que ela já é Deus. Nossa centelha divina possui a suprema sabedoria; podemos utilizá-la para guiar nossa vida.

Todos criamos doenças no corpo físico; se olharmos para trás, procurando-lhe a causa principal, veremos que ela tem sempre por base o fato de que esquecemos quem somos.

Por ocasião da morte de uma pessoa, vi seu espírito deixando o corpo para juntar-se a outros espíritos, que também estavam no quarto. Na morte, o véu se dissolve e nós voltamos para casa, para quem realmente somos.

A medicina ocidental comum tem inúmeras respostas, mas não as tem todas. Se ela não se mostrar eficiente na cura de determinada moléstia, procure-a, então, em outro lugar. Ficará surpreso com a quantidade de coisas que pode aprender a respeito de si mesmo e da sua saúde. Conheci pessoas cuja doença acabou por trazer-lhes grande alegria e compreensão profundas da vida de maneira que nunca esperou encontrar.

Se pudéssemos, pelo menos, mudar a nossa atitude em relação à doença numa atitude de aceitação e compreensão de que esta nada mais é do que uma mensagem destinada a ensinar-nos, aliviaríamos  boa parte do medo que lhe votamos.

Acima de tudo, você precisa de amor para conservar a saúde e principalmente o amor de si mesmo.

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